Por Luiz Henrique Chagas da Silva
Mais uma Campereada do Xirú chegou ao seu final. Foram três dias de muita festa, porém vários dias de muito trabalho. Os integrantes do Piquete, com a dedicação que lhes é peculiar, não mediram esforços para que o evento fosse realmente um sucesso.
Viu-se no Parque Charrua um verdadeiro desfile de convívio social amigo e sem contratempos, pelo menos que tenha chegado ao meu conhecimento. Ao que sei tudo transcorreu dentro da maior normalidade, num clima de muita camaradagem, cortesia, com brincadeiras entre os participantes, sem quaisquer contestações ou reclamações, provando que não são regras impostas que fazem o evento, mas a organização. Que não são padronizações que dão brilho as festas, mas o envolvimento de todos e que não se mede o grau de herança cultural de um povo por decretos e portarias, mas por usos e costumes.
Para não dizer que não houve reclamações, muitos foram aqueles que, não se poderia classificar como “reclamaram”, mas sim, lamentaram que não tivesse havido as tão famosas “gineteadas”, alguns até afirmando que o rodeio perde em brilho e público pela falta deste tipo de atividade, que poderia inclusive ter sido tão somente em “vacum”. Conversando com um dos organizadores do evento, Manoel Ubiratan – o Bira – este me informava que para viabilizar a realização de gineteadas, teria que haver o número bem mais elevado de patrocinadores, pois o custo com a locação de animais é muito alto, além de outros fatores que envolvem o evento.
Informaram também que tramita, não sei bem onde, um projeto que colocará o ponto final na realização dos rodeios, pelo menos no Parque Charrua e com envolvimento e organização como este ultimo lá realizado, na medida em que deverá ser exigida a presença de ambulância no local do evento, o que já ocorre hoje, porém, vislumbra-se a proibição de veículos da rede pública, obrigando a locação de ambulâncias particulares, aumentando consideravelmente as despesas para realização do evento.
Mudando de rumo: cabe aqui parabenizar o Executivo Municipal, que em disputa com doze municípios, acabou conquistando o direito de instalar em Pinheiro Machado um Pólo da Universidade Aberta do Brasil. Sabe o que isso significa? Um salto enorme no ensino local, pois abre definitivamente a possibilidade de que se possa frequentar uma universidade federal, sem sair da terrinha. Parece que de início serão cursos na área da educação, porém, é preciso entender que não se dá o segundo passo sem que se tenha dado o primeiro.
Para meditar: Aquele que nunca viu a tristeza, nunca reconhecerá a alegria. Khalil Gibran
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