
Por Luiz Henrique Chagas da Silva
Havia prometido, a mim, que não escreveria sobre a Copa do Mundo, mas, depois de que terminou o jogo em que nossos hermanos uruguaios foram eliminados pela Holanda, não dá para não comentar.
Falar do selecionado brasileiro é muito simples, pois neste país, sempre se elege um culpado e pronto, tudo será esquecido, mas falar do jogo do Uruguai é um pouco mais delicado. Vi a celeste brigando com garra e coração. Vi a celeste acreditando sempre que era possível. Vi a celeste levar um gol, que um canal de televisão fez questão de frisar: um golaço!
Eu já diria que uma enorme sorte do time holandês. Vi a celeste dos pampas empatar o jogo com, este sim, com um golaço de Forlan. Vi a celeste apertando, buscando a vitória, não esmorecendo e aí, vi o que não queria: um árbitro e um bandeirinha tirando o Uruguai da final, validando um gol ilegal da Holanda, no maior descaramento ou como a exemplo de outras arbitragens, na maior incompetência.
Acho que esta Copa não foi a Copa dos grandes talentos, dos grandes craques, aliás alguns mais pareciam amadores participando de torneios em futebol varzeano, como Cristiano Ronaldo, Kaká, Messi e por ai se vai. Foi sim, a Copa da absoluta falta de qualidade dos árbitros e auxiliares e em especial da FIFA, que escala para jogos importantes equipes de árbitros sem o menor preparo e competência e daí, acontece o que aconteceu no jogo do Brasil (que mereceu perder), em que os holandeses apitaram o jogo. Como no jogo contra o Uruguai, em que novamente apitaram o jogo e no jogo Alemanha e Inglaterra, em que os alemães apitaram o jogo.
Sem qualquer tipo de prepotência, mas eu, o Coti e finado Barros éramos melhores que esses caras, sopradores de apito, que a FIFA levou para a Copa do Mundo.
Os jogadores argentinos não podem ser responsabilizados pela arrogância, prepotência e absoluta antipatia do Maradona (que disse não saber se o Uruguai estava disputando a Copa - são, no mínimo, quarto lugar e ele?), pois era até mesmo emocionante ver a Argentina levando três da Alemanha e o "TEVÊS" disputando, dando combate dentro da área da sua seleção, tornando-se um exemplo vivo da dedicação dos jogadores argentinos, ao passo que, em qual lance você viu os nossos jogadores de ataque, especialmente Kaká e Luiz Fabiano dar combate a frente da área brasileira?
Só sobrou, daquele esboço de time, um jogador com garra e gana de vencer: Lúcio! O resto... já se sentiam campeões após vencer a "fortíssima seleção do Chile".
Sugestão: o País sede da Copa do Mundo deveria brigar por uma vaga nas eliminatórias e se não for o classificado na repescagem, não vai a Copa (foi o que menor vergonha passou: Uruguai).
Para meditar: "Os que ousam ser leais à sua fé, são cobertos até de ridículo". Rui Barbosa.
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3 comentários:
Parabéns Chagas, perfeita a matéria relacionada a Copa. Torci pelo Uruguai desde o inicio da Copa, pois realmente não me identifiquei com a Seleção Brasileira. Salve o Zagueiro Lúcio. Da-lhe Forlán, Lugano, Suares e El Loco Abreu.
Avante Celeste!!!
O novo gol de placa dos uruguaios
Liderados por Diego Forlán, eleito melhor jogador da Copa da África, os integrantes da seleção uruguaia decidiram destinar todos os prêmios recebidos no Mundial para entidades assistenciais.
Melhor. Por sugestão do próprio Forlán, será criada a Fundação Celeste, unindo a vontade de ajudar à mística da camiseta, que voltou a marcar presença.
O dinheiro será utilizado especialmente na criação de centros de assistências e de escolas para a população pobre do país.
Gol de placa.
Fonte CLICRBS
Por: Mário Marcos
Exemplo a ser seguido em Chagas.
Parabéns pelo belo e imparcial artigo e esteja preparado para escrever em 2014 sobre a desclassificação da seleção nacional, já na primeira fase da copa do mundo.
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