12 de ago. de 2010

É aí que eu me refiro: Realização profissional

Por Gislene Farion

Fácil perceber quando alguém trabalha com aquilo que realmente gosta e também ver o quão difícil é fazer alguma atividade com a qual não acontece uma verdadeira admiração. Profissionais bem sucedidos normalmente obtêm êxito em seu trabalho porque realmente gostam daquilo que fazem.

Quando a preocupação é decidir qual profissão seguir, a primeira coisa que vem a mente é o salário: seremos bem recompensados com o trabalho a ser realizado? Sobreviveremos com um custo de vida cada vez mais elevado? Paixão pelo trabalho não alimenta. E não alimenta mesmo, sabemos disso. O curioso é que na hora de decidir, alguém que é apaixonado por determinada profissão, em um primeiro instante não vai se importar tanto quanto deveria com a conta bancária.

Quem realmente gosta do que faz, vai realizar tal tarefa mesmo que precise buscar alternativas para ganhar dinheiro. A solução é estudar mais, aprender outra atividade que sustente o que tanto proporciona felicidade. Afinal, é bem provável que o tal trabalho apaixonante não seja o que vai nos garantir uma boa qualidade de vida, são poucos os trabalhos realmente bem pagos. O jeito é conciliar um que não gostamos tanto, mas que nos proporciona um bom salário e encontrar tempo para realizar a atividade que realmente nos faz feliz.

Nem sempre as coisas são da forma que gostaríamos, mas as alternativas estão aí. É preciso ter força de vontade que é possível fazer tudo!

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3 comentários:

Júlio Peraça disse...

Sou formado em Educação Física, uma profissão que geralmente não proporciona salários admiráveis. Por isso, o objetivo é sempre o de estudar mais. Creio que em qualquer profissão, quem é bom de verdade não terá problemas quanto a salários.

Unknown disse...

Complicado, quando ingressei na vida universitária, meus pais não queriam que eu fizesse o que eu gostava, já tinha optado pela Pedagogia, devido aos baixos salários. Mas, minha competência e amor pelo qual, não deixou que eu me interessasse e me saisse bem em outro curso não fosse o de Pedagogia. Comecei fazendo outro cursos, que é mais fácil conseguir estágios e os salários são realmente melhores, eu também tinha oportunidade de emprego com aquele curso, mas decidi trocar mesmo assim e hoje sou feliz por isso. Enfim, o ponto que quero chegar é que tem que se ter objetivo, a meu ver é sempre melhor fazer o que se gosta, porque também penso que um bom profissional não terá problemas com salários, afinal nós temos que TRABALHAR, certo? Não me encanta um serviço que eu vá pra lá ficar só sentada, cuspindo ao quadrado..

Nadiane C.S.Momo Spencer disse...

Pois é Gislene, concordo com você, principalmente quando falas que é importante amar o que se faz. Eu mesmo, amo meu trabalho, acredito que em todo o Estado a remuneração é abaixo do esperado, mas há fatos que compensam mais que salários. Um deles, é a certeza de estarmos fazendo a nossa parte para um mundo melhor. Acredito e podemos verificar, que a comunicação, por exemplo, anda ao lado da história da sociedade e, poder levar informação as pessoas, muito me gratifica, me orgulha e motiva. Um abraço!