Por Julio Peraça
Há algum tempo, nos finais de semana em que estou em Pinheiro, ando de carro pela cidade e, ao som de boa música, observo lugares que fizeram parte da minha infância e adolescência. E foi em um desses “passeios” que, casualmente, passei em frente à famosa pracinha de esportes.
Lá muitas vezes pratiquei esportes, mas confesso que não era o meu lugar preferido. O cimento era tão áspero que destruía meu tênis rapidinho. Mesmo assim, o local recebe gente desde que me conheço por gente. Mas enganam-se os que pensaram que o futsal, tão querido na cidade, é o esporte mais praticado por lá.
Quando parei pra dar uma olhada, vi que cerca de 15 rapazes jogavam basquete. Fiquei meio espantado com a situação, pois a pracinha é um lugar que não recebe uma reforma faz tempo. Ainda notei que as telas que “protegiam” toda a praça, simplesmente não estão mais lá. Podem ter sido tiradas para trocarem por outras novas, já que aquelas estavam enferrujadas e rompidas há anos. Não sei.
De fato, fiquei feliz observando que um dos patrimônios mais antigos da cidade, quando se fala em esportes, ainda vive alguns momentos de glória. Apesar disso, também percebi que a estrutura para a prática do basquete estava depredada e nem as tabelas e aros estavam em boas condições. Faz parte... Quem sabe, nas minhas próximas “bandas” pela cidade não vejo uma situação melhor e mais garotos por lá.
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