
Por Luiz Henrique Chagas da Silva
É muito difícil definir aquilo que faremos durante um determinado momento. Por vezes nos vemos diante de uma incógnita, sem saber ao certo qual caminho tomar. Se fizermos uma determinada escolha, corremos o risco de cometer um grave erro e cair no arrependimento posteriormente, se não seguimos aquela intuição momentânea podemos também vir a nos arrepender futuramente, mas o certo é que teremos de decidir e para isto, o mais prudente é eleger prioridades, definir aquilo que é mais importante ou menos importante. Será que é possível chegar a esta definição?
Dizem que Adolfo Hitler definiu como o “mais importante” instalar o seu governo mundialmente, mas que para isso, o “mais importante” era exterminar os judeus, mas para isso, o “mais importante” era localizar e prender todos os judeus. Para isso, o “mais importante” era ter colaboradores para executar o plano. Para isso, o “mais importante” era não ser traído. Resumo: o “mais importante” era não ser traído para poder chegar a qualquer um dos seus planos. Alguns estudiosos afirmam que o grande erro daquele ditador foi ter elegido como “mais importante” aquilo que de fato era o “menos importante”.
Torna-se inarredável um questionamento: Será que não cometemos o mesmo erro daquele ditador? Será que não elegemos como prioridade aquilo que poderia ser perfeitamente adiado ou mesmo, que seria mera conseqüência dos demais procedimentos? Por vezes, você tem vontade de gritar ao mundo determinadas coisas, sentimentos, posições, mas se vê impedido por uma série de fatores.
Seria mais importante gritar ao mundo, levaria este procedimento a algum lugar? Acredito que não. Que este procedimento seria ineficiente e incapaz alterar aquilo que já estava estabelecido, mas nem sempre todas as providencias dependem exclusivamente de nós, as vezes depende muito mais dos outros, e aí, as coisas se complicam e ficam mais difíceis de serem definidas entre o mais e o menos importante.
Para Meditar: "A verdadeira coragem está em fazermos sem testemunha o que seríamos capazes de fazer diante de todo mundo." - La Rochefoucauld
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2 comentários:
Que texto hein?! Jamais havia analisado a história por este ângulo! Jóia termos a oportunidade de ler tuas narrativas. PARABÉNS!!!
Muito interessante o artigo. Também não tinha visto as coisas por esse lado. Parabéns.
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