10 de nov. de 2010

Buscando Rumos: Voltando


Por Luiz Henrique Chagas da Silva

Depois de algum tempo ausente, estamos retornando como um mero colaborador deste meio de comunicação e não fugiremos do nosso estilo, já conhecido dos leitores, sempre procurando abordar temas muito relacionados à nossa vida enquanto sociedade. 

Nem bem terminou o processo eletivo que escolheu os dirigentes do Estado e da União, mais especificamente, pela vontade popular, os chefes do Poder Executivo Federal e Estadual, assim como integrantes do Legislativo nas duas esferas, e já se escutam rumores em relação ao futuro pleito municipal, pois começam a aparecer possíveis candidatos a Prefeito e outros tantos a Vereador, muito embora a grande maioria não confirme tais pretensões. 

Alguns, no entanto, parecem já estar decididos, pois não negam a condição de candidato e aos poucos vão colocando na rua esta verdade e de forma lenta e gradativa começam suas campanhas políticas, no que não entendo haver qualquer tipo de erro ou procedimento inadequado, afinal, se já vimos o Tirica, com “pior que está não fica” (o mais votado do Brasil?) obter sucesso nas urnas, porque não podemos vemos pessoas bem mais capazes galgar êxito na campanha municipal em nossa cidade? 

Alguns envolvidos diretamente na política pinheirense afirmam que não dá para se ter uma idéia do que ocorrerá daqui a dois anos, pois muitas surpresas podem e devem acontecer, com o surgimento de novos candidatos, novas coligações e novas opções aos eleitores de Pinheiro Machado. É esperar para ver! 

Outro fator a ser considerado é a possibilidade do surgimento do Partido Verde, reflexo da grande votação da candidata Marina Silva, pois já estaria havendo uma articulação para a formação e o competente registro do mesmo no município, com criação do Diretório Municipal do PV em nossa cidade. Para os defensores do pluripartidarismo esta seria uma grande noticia e representaria a ampliação do direito de escolha do eleitor, porém, existem aqueles que entendem que a multiplicidade de partidos traz como conseqüência o enfraquecimento das siglas já existente e nada acrescentam na política e na melhoria dos políticos e postulantes a cargos políticos. 

Particularmente, acho que a existência de Partidos Políticos é necessária e indispensável, mas tão somente durante o processo de escolha, o processo eletivo, e posteriormente deveria ser situação indispensável para o exercício do cargo, que todos os eleitos abandonassem bandeiras partidárias e governassem conforme os anseios do povo. O principio da competência, da aptidão e do interesse coletivo. Parece-me que teríamos governos bem mais comprometidos com a administração pública do que construir atos e fatos visando tão somente o interesse eleitoral, e isto fica evidente quando vemos que durante a campanha política nenhum candidato a governador manifestou-se a favor da CPMF e agora, quase todos querem o seu retorno, ainda que com outro nome. 

Fica provado mais uma vez: o que falam no palanque é completamente esquecido após a eleição, se não mudam os homens, alteram-se as idéias. 

Para meditar: "As coisas nunca são tão boas quanto esperamos, nem tão ruins quanto tememos." (Anônimo)

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