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| Foto: Assessoria de Comunicação PM Pinheiro Machado |
Na tarde deste domingo, dia 21, o tradicional encontro de bandas fechou a programação e contou com grande público da Praça Angelino Goulart. A Associação Brasileira de Capoeira, coordenada por Agamenon Dias, com alunos do Projeto Segundo Tempo, da rede municipal de Pinheiro Machado, abriu as apresentações.
Logo em seguida, foi a vez da Banda Musical do Instituto Municipal de Belas Artes (IMBA), de Bagé. A segunda banda a participar foi Escola Estadual Monsenhor Gautsch, de São Lourenço do Sul. E, encerrando o encontro, foi a vez da Banda Marcial do Instituto Educacional Ponche Verde, de Piratini.
Para o prefeito Luiz Fernando Leivas a Semana da Cultura e Feira do Livro foram um sucesso e encerrou com um belo desfile de bandas. “Este ano aconteceram inovações. A feira do livro foi realizada na Praça Central e a abertura da Semana da Cultura, no Sítio Arqueológico de Porongos”, comemora. A Biblioteca Pública Nico Duarte, que também participou da Semana com uma Exposição de Objetos antigos e espaço de contação de histórias, recebeu uma importante doação.
O Patrono na Feira do Livro de 2009 e artista plástico Solemar Araújo Soares Júnior entregou ao prefeito uma tela de Duque de Caxias. A doação foi realizada na solenidade de abertura da Feira do Livro. Já a Feira do Livro encerrou com número recorde de vendas. Na edição anterior, foram 1027 livros vendidos e neste ano, com uma livraria a menos, a feira comercializou 1430 exemplares.
O Governo Municipal de Pinheiro Machado recebeu, neste ano, a doação de materiais pertencentes ao senhor Felipe Nery Alves de Oliveira, antigo escriturário na segunda zona do Município em meados do século XIX e início do século XX.
Durante a 11ª Semana da Cultura e 14ª Feira do Livro, Wilson Alves de Oliveira, um dos membros da família do senhor Felipe, visitou o evento e esteve na Biblioteca Pública Nico Duarte, onde estavam expostos os materiais doados. Ele foi acompanhado, durante a visita, por autoridades locais. Wilson se emocionou em voltar ao Município e ver os materiais de seu avô expostos. Lembrou com carinho do seu alfabetizador que nas horas vagas na fazenda, o ensinou a ler e escrever e relembrou que o dia a dia por lá era tumultuado, com pessoas chegando para fazer todos os tipos de registros, até mesmo de óbito.
“Lembro de olhar para o cerro e ver despontando na estrada as famílias dos noivos para o casamento”, recorda, destacando que aqueles que não tinham condições de pagar pelo serviço iam se casar na fazenda. Wilson viveu em Pinheiro Machado por apenas 11 anos, pois deixou a 2º Zona do Município para estudar em Pelotas e emocionado diz que voltará mais vez para rever a cidade. “Tudo o que estiver ao meu alcance para que a história de Pinheiro seja preservada irei fazer, pois percebo o belo trabalho que todos estão fazendo”, conclui.
Para o prefeito Luiz Fernando Leivas a visita de Wilson causou muita emoção. “Ele demonstra um grande apego a sua terra natal. E nós pinheirenses somos assim, gostamos de dizer onde quer que estejamos que somos de Pinheiro Machado. Isso nos enche de orgulho! E é esse sentimento de amor à nossa terra que reafirma a nossa identidade”, declara.
Dentre os documentos doados, há atestados de óbito, doações e transferências de terras, partilhas de bens, além de livros e um documento que destacam a herança de um negro chamado Inácio, que possivelmente teria ocorrido antes de 1888.
Durante a 11ª Semana da Cultura e 14ª Feira do Livro, Wilson Alves de Oliveira, um dos membros da família do senhor Felipe, visitou o evento e esteve na Biblioteca Pública Nico Duarte, onde estavam expostos os materiais doados. Ele foi acompanhado, durante a visita, por autoridades locais. Wilson se emocionou em voltar ao Município e ver os materiais de seu avô expostos. Lembrou com carinho do seu alfabetizador que nas horas vagas na fazenda, o ensinou a ler e escrever e relembrou que o dia a dia por lá era tumultuado, com pessoas chegando para fazer todos os tipos de registros, até mesmo de óbito.
“Lembro de olhar para o cerro e ver despontando na estrada as famílias dos noivos para o casamento”, recorda, destacando que aqueles que não tinham condições de pagar pelo serviço iam se casar na fazenda. Wilson viveu em Pinheiro Machado por apenas 11 anos, pois deixou a 2º Zona do Município para estudar em Pelotas e emocionado diz que voltará mais vez para rever a cidade. “Tudo o que estiver ao meu alcance para que a história de Pinheiro seja preservada irei fazer, pois percebo o belo trabalho que todos estão fazendo”, conclui.
Para o prefeito Luiz Fernando Leivas a visita de Wilson causou muita emoção. “Ele demonstra um grande apego a sua terra natal. E nós pinheirenses somos assim, gostamos de dizer onde quer que estejamos que somos de Pinheiro Machado. Isso nos enche de orgulho! E é esse sentimento de amor à nossa terra que reafirma a nossa identidade”, declara.
Dentre os documentos doados, há atestados de óbito, doações e transferências de terras, partilhas de bens, além de livros e um documento que destacam a herança de um negro chamado Inácio, que possivelmente teria ocorrido antes de 1888.
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