Após longo período afastada de escrever para a coluna “Amarrando Ideias”, estou retornando, nesse período fiquei observando a arte de escrever e a criatividade de colunistas que escrevem, muitos deles, diariamente, como é o caso de Paulo Santana, na Zero Hora, também fiquei feliz de ver novos escritores surgindo, exemplificando a Gislene Farion, que considero que está redigindo muito bem e é uma bela observadora do nosso cotidiano.
Mas vamos para o tema que quero desenvolver hoje. Estive uns dias no Cassino e levei junto comigo um dos meus netos, que tem 12 anos, ficamos numa casa em que não havia acesso a internet e nem televisão com entrada para videogame. No entanto, levei o notebook e um monte de filmes para nos entretermos nas horas vagas. Passeamos, fomos para a praia, nos molhes da Barra, mas quando chegava de tardezinha começava a síndrome da abstinência em nós dois, nele pela falta dos jogos no Playstation 2 e em mim pela internet.
Ficamos uma semana e não aguentávamos mais, então nos dirigimos a uma lan house onde nos deliciamos, ele com jogos e Orkut e eu com as notícias em geral e do Eigatimaula, sobre a Comparsa, que até então são sabia nada e as demais notícias de nossa cidade, com o Orkut, com a Colheita Feliz e com as mensagens recebidas nesse período. Observei a dependência que a tecnologia exerce sobre nós, como ela faz parte do nosso dia a dia, no caso do meu neto ele tem um mundinho a parte, onde se houver um computador e um videogame, não precisa nem alimentação.
De certa forma isto faz parte da grande maioria da geração de hoje, o que especialistas se preocupam com este “isolamento social” que está ocorrendo atualmente, da necessidade da interação com outras pessoas e desenvolvimento de outras atividades. Finalizando concluo que como toda dependência, devemos ter cuidado, para que não se torne uma obsessão.
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2 comentários:
Que honra ser lembrada junto com um cara que eu sou fã que é o Paulo Santana! Hehe! Muito obrigada pelo carinho e incentivo de sempre... :)
E sobre a postagem, muito bom o tema e é justamente nessas horas, quando a gente fica longe da tecnologia, que nos damos conta do quanto somos dependentes dela. Confesso que eu gosto de ficar uns dias longe de tudo isso, mas muito tempo não dá pra aguentar.
Obrigada Gislene, fico ainda mais feliz porque estás escrevendo criticamente, visto que foi sempre o que eu dizia, que esperava de vocês, enquanto meus alunos.
Então quando vejo algum de meus ex-alunos se destacando, fico realizada, de certa forma a sementinha que plantei, germinou.Tenho um carinho muito especial por todos vocês. Vai em frente e cada vez te aperfeiçoarás mais. Bjão
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