18 de mar. de 2011

Buscando Rumos: Conviver

Por Luiz Henrique Chagas da Silva

Existem pessoas capazes de, com suas simples presenças, alegrar o ambiente em que nos achamos. Não necessitam falar, gesticular, de quaisquer formas envolverem-se naquilo que estamos participando e já marcam, como que dizendo: “estamos aqui, podem contar conosco”.

Tem uma capacidade de alegrar, de divertir ou, no mínimo, apoiar os nossos gestos ou nossas decisões. Parecem fadadas a nos fazer crescer. Outras, porém, existem como que somente para transmitir incerteza, duvida, e até mesmo pessimismo. Por não acreditarem em si mesmas, parecem que buscam fazer com que você não consiga acreditar no seu sucesso; parecem querer que você seja sempre um derrotado, que seus sonhos se tornem pesadelos, como se você não fosse capaz de construir, de realizar, de viabilizar seus desejos, e que você seja abrigado a ter seus pensamentos com o de tais pessoas.

Não raramente, são pessoas que até possuem algumas condições financeiras, mas que em seus procedimentos estão sempre de mal com a vida. De todos os perfis de pessoas com as quais convivemos ou simplesmente mantemos algum contato, vejo ainda aquelas que estão sempre reclamando de tudo, de todos, da vida, que estão sempre com um problema grave de saúde, de relacionamento, enfim, sempre com um problema e este, o problema deles, é sempre maior que o dos outros. Não são capazes de ouvir, falam, falam e continuam a falar sempre e o pior, podem ser extremamente contagiosas, pois quanto mais você convive com estas pessoas, mais facilmente você pode se deixar levar e acaba acreditando em suas lamurias.

Não que sejam pessoas mentirosas, entendo que até acreditam que realmente estão sempre doentes ou com problemas sérios. Do que falamos anteriormente, existe ainda o mais complicado de se conviver e este, não temos como fugir, evitar, não querer compartilhar o nosso cotidiano, somos obrigados a ser seu amigo, seu parceiro, estar com ele a cada dia, que somos nós mesmos.

Conviver com nossas incertezas, com nossos sonhos não realizados, com nossas frustrações, é tão difícil quanto com nossas vitórias, com nosso sucesso, pois é neste momento que corremos o risco de nos julgarmos superiores, melhores, mais eficientes, mais poderosos, enfim, mais do que realmente somos e então, quando voltamos a realidade e nos encontramos com nossos verdadeiro personagem, corremos o risco de ter perdido tudo, essencialmente amigos, os quais levamos anos para conquistar e em decorrência percamos a coragem para recomeçar.

Para meditar: "Quem perde seus bens perde muito; quem perde um amigo perde mais; mas quem perde a coragem perde tudo."- Miguel de Cervantes


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2 comentários:

Anônimo disse...

O tema foi muito bem abordado e mostra realmente um problema recorrente em todos os lugares:pessoas de mal com a vida! E isso é extremamente contagiante, diria até que pode afetar de forma negativa todos que convivem com alguém assim...fruto de vivências mal fadadas, fracassos ou decepções, enfim, um problema na convivência diária, principalmente no ambiente do trabalho, e, convenhamos, o mundo está cheio delas,infelizmente!

Anônimo disse...

Além de termos que conviver com essas pessoas negativas,temos também que conviver com as caguetas,ou seja,aquelas que só se preocupam em cuidar da vida alheia,deixam de cuidar do seu rabo pra viver a vida do outro, isso eu não suporto,e mais ainda aquelas invejosas que chegam a jorrar inveja em cima da gente,isso também é horrível,mas infelizmente o mundo de hj tá cheio dessas pessoas podres de espírito.