Por Luiz Henrique Chagas da Silva
Seria uma inquestionável tolice acreditarmos que já sabemos tudo, que não mais é necessário aprender, conhecer, saber mais (embora tão importante quanto saber mais é saber bem o que se sabe) e tornarmo-nos relapsos em relação aos meios disponíveis para nos qualificarmos e nos tornarmos capazes de enfrentar o cotidiano em condições de igualdade com aqueles que não param no tempo.
Tantos são os meios de aprendizado, os meios de comunicação capazes de nos manter informados dos acontecimentos no mundo, que seria impossível dizer que não temos acesso. Muitos são os nossos mestres, aqueles que por meio de obras, palavras, gestos ou atitudes vão marcando suas presenças e se tornando verdadeiros exemplos e, neste aspecto, muitos são os positivos, mas não menos são os negativos, aqueles com os quais aprendemos o que não deve ser feito.
Depois de mais ou menos treze anos de luta contra um câncer, faleceu recentemente, o ex-Vice-Presidente José Alencar deixando-nos um legado de coragem, determinação e principalmente fé, inabalável fé. Há cerca de um ano, foi perguntado por um repórter, o que diria se um médico lhe dissesse que só tinha dois dias de vida, respondeu que não acreditaria, pois, enquanto Deus não quisesse levá-lo, não haveria câncer que o levasse.
Este mesmo homem, que nascera pobre e que a custa de muita luta e trabalho tornou-se um rico empresário, chegando a Vice-Presidente da República, tanta sabedoria deixou que torna-se difícil elencá-las, relacioná-las, enfim descrevê-las. José Alencar ainda jovem recebeu de seu pai, na oportunidade em que pedia permissão ocupar um emprego em loja de uma cidade vizinha a sua, um conselho que em resumo seria mais ou menos isto: “Vá, mas não faça nada que ao partir, o faça ter vergonha de voltar”.
Assim é a vida, tenho dito sempre, uma mestra que nos ensina tudo certo (e teimamos em fazer tudo errado), mais uma vez nos dando uma aula. O nosso Vice-Presidente José Alencar, ainda durante a entrevista mencionada anteriormente, deixou-me um ensinamento que haverei de levar comigo para sempre, muito embora entenda que todos deveriam buscar cumprir, não são todos os que se preocupam com essa máxima; José de Alencar nos ensinou dizendo que:
“Não tenho medo da morte, tenho medo da desonra! Um homem desonrado é um morto vivo. Um homem honrado, não morre jamais.”
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2 comentários:
Chagas, a pior das desronras é a mentira, eu acho que que é como ferrugem corrio tudo.Gera descretido e quem é desabcreditado ´e um bobo alegre, não adianta ir para o rádio mentir sem dar direito de respeosta
O que é ser um homem honrado?...
Para mim, um homem honrado jamais se negaria a fazer um teste de dna.
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