Por Nadiane Momo
Sempre ouvi falar na Bruna Surfistinha, mas nunca sequer me interessei pela história dela, nem pelos livros como “O doce veneno do escorpião”. Mas como amo cinema, logo que começaram a falar sobre o filme estrelado por Débora Secco, me deu curiosidade e assim que pude assisti sabendo do fenômeno de bilheteria.
Gostei muito do filme, do roteiro de produção e principalmente da atuação da Débora. Quanto a história em si, tem dois lados e uma avaliação muito pessoal, mas, o fato é que é a história de uma prostituta que foi viciada em drogas entre outros episódios.
Depois do filme passei a observar a repercussão, assistir entrevista e até passei a seguir o blog da Bruna e também da Raquel Pacheco (nome verdadeiro dela), por curiosidade e também por querer entender um pouco mais sobre esse universo.
De tudo que ouvi e li sobre ela, tirei algumas conclusões que mereceram a elaboração deste artigo. Acredito que a Bruna Surfistinha veio para quebrar preconceitos e mostrar que as prostitutas são seres humanos como todos nós e merecem o nosso respeito. Bruna não entrou na “vida” porque não tinha opção e sim porque gostava de sexo e dinheiro e resolveu “unir o útil ao agradável”.
Creio que assim com ela, todos têm o direito de ser o que querem e não colocar a culpa das escolhas, apenas nas dificuldades.
Outra coisa que me chamou muito a atenção, foi quando ela falou sobre o sigilo em relação a clientes e também a confissões de forma geral. Quantas pessoas que usam o corpo desta forma são chamadas de imorais, inconfiáveis, mas, na verdade são muito mais amigas e verdadeiras do que as mulheres “certinhas”, morais, que casam virgem ou são “puras”?.
No meu ponto de vista, o maior exemplo que a Raquel/Bruna nos deu, foi de que há conceitos que precisam mudar na sociedade. Não é porque uma mulher é prostituta que não é confiável ou não pode ser sua melhor amiga, assim, como não é porque uma mulher é uma “santa” que ela a mais sigilosa e verdadeira. Aconselho vocês a assistirem e também tomarem suas conclusões também para interagirmos aqui.
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5 comentários:
Ótima avaliação.
Nadiane,eu estou sempre acompanhando o blog,mas hoje me surpreendi pela maneira q vc escreveu,ficou perfeita.
Eu que não pude ver o filme,não li o livro mas acompanhei na mídia alguma coisa,tinha sim uma certa curiosidade (ainda tenho) e hoje vc cumpriu com o seu papel...passar informação.
Nadiane concordo quanto ao fato como colocastes o assunto, foi muito bom. Mas me permite, discordo quanto ao filme. Assisti levada pela midia e me decepcionei, não conta uma história de vida e sim os inumeros programas que Bruna fez. Achei o filme totalmente sem conteúdo. Mas, viva as diferenças de opinião, né?!
Ao anônimo das 9h27min, muito obrigada por elogiar o texto, fico feliz em saber que você gostou e o que eu escrevo interessa, de uma forma ou de outra as pessoas. Ao das 22h54min, na verdade concorco contigo sobre o conteúdo do filme, meus elogios foram na verdade à produção e atuação. E com certeza viva as diferenças, precisamos sempre respeitar as opiniões e nunca tentar ficar mudando a forma dos demais pensar. UM abraço e visitem também meus blogs http://blogdanady.blogspot.com e http://alfabetismocritico.blogspot.com
Vi o filme em meu entendimento ela não gostava de sexo pois no inicio nem sabia faze-lo com o passar do tempo sim pegou gosto pelo que fazia e tinha ambição no dinheiro que ganhava e se formos mais atentos ao filme veremos que na sua familia ela não tinha atenção do pai e muito menos do irmão somente tinha atenção de sua mae achei a historia com bastante conteudo basta apenas termos atenção ao vermos o filme.
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