27 de mai. de 2011

Movimentações políticas começam a desenhar o perfil das próximas eleições municipais

A edição desta quinta-feira do jornal Tribuna do Pampa trouxe uma série de notícias alusivas a movimentação no tabuleiro político de Pinheiro Machado, que já podem ser consideradas, mesmo que prematuramente, o início das movimentações visando alianças para o próximo pleito.

Chefe de Gabinete do atual governo municipal, o ex-vereador Saint-Clair Francisco de Moura Neto solicitou oficialmente o seu desligamento do PMDB, onde era vice-presidente da sigla, acompanhado por outros filiados e segundo o jornal, seu destino pode ser o PSB. "Não posso estar num partido em que seu presidente (no caso, o vereador Jaime Lucas) é o maior opositor do governo que eu integro. Como homem de confiança do governo, não poderia mais conviver com essa situação", justificou.

Seu irmão, Rogério Moura, que recentemente assumiu o cargo de secretário, teria sido convocado pelo presidente de seu partido (Ronaldo Madruga, do PP) para uma reunião onde esclareceria sua participação no atual governo, já que o PP também se declara como oposição ao atual governo.

Rogério não teria comparecido ao encontro, enviando apenas uma carta ao presidente do partido, informando oficialmente sua condição de Secretário Municipal e deixando o partido a vontade para tomar a decisão que achasse necessária. "Só saio do governo quando o prefeito Leivas quiser. Aguardo a decisão do partido, mas não tomarei nenhuma atitude de desfiliação ou algo do gênero", disse Rogério.

Ainda segundo o jornal, o ex-prefeito José Felipe da Feira, na epoca pelo PSDB, seria um dos líderes na reestruturação do PTB. Felipe teria enviando nesta semana ofício ao legislativo municipal, comunicando o arquivamento de processo movido pelo MP referente as suas contas rejeitadas pelo TCE no exercício de 2007. O ex-prefeito ainda teria as contas de 2008 também com parecer desfavorável do TCE e passaria novamente por votação na Câmara de Vereadores para definir seu futuro, já que em caso de derrota, corre o risco de ficar inelegível.

E ainda falta, pelo menos, 1 ano para conhecermos oficialmente os candidatos ao pleito. Vem muita coisa por aí.