Na noite deste domingo (15), recebi email do leitor Murilo Lima, que é pecuarista, e foi responsável pela doação do local onde foi construído a quadra de esportes da Vila Umbus. Na semana que passou, um menino de 11 anos acabou sendo atropelado na BR 293, quando retornava para casa depois de uma atividade esportiva na quadra.
O texto do email, que comenta o fato e um episódio ligado ao local, segue abaixo.
"Caro Sr. Fagundes,
leio seu blog com bastante frequência e gostaria de elogiar
o seu trabalho.
Gostaria de comentar a postagem sobre o acidente que vitimou
o menino de 11 anos que, ao tentar atravessar a BR 293, foi
atropelado por uma caminhonete S10 branca.
O ginásio foi construido ali por absoluta falta de local na Vila Umbus,
do outro lado da BR. Fomos nós que doamos o terreno.
Acontece que o que aconteceu foi o mínimo do que poderia ter sucedido.
A foto publicada mostra o exato local do acidente,
ali é o acesso ao ginásio, o qual aproveitei para fazer a porteira de
entrada da minha fazenda.
No ano passado, havia uma valeta profunda
na beira do asfalto. Como percebi o perigo de um carro ou caminhão,
ao tentar dirigir-se ao ginásio ou à minha propriedade, ser atingido
por um dos veículos que em alta velocidade transitam pela rodovia,
entrei em contato com a Prefeitura.
Fui aconselhado a contactar a concessionária ECOVIAS.
Mandei um ofício solicitando a correção do defeito no acesso.
Coincidentemente, o portador da correspondência foi o pai do menino
agora atropelado.
Me responderam que eu deveria comparecer em 24 horas à sede da mesma,
em Pelotas, caso contrário, iriam "cortar" a passagem no local.
Ora, como não fui eu quem abriu o acesso e sim a Prefeitura, me senti
incapacitado de tomar alguma providência.
Posteriormente a valeta foi tapada"informalmente".
Veja como a concessionária trata da segurança dos moradores que
necessitam atravessar aquela faixa.
O limite de velocidade ali parece-me que é de 60km por hora, mas os veículos
passam a mais de 100km, como se fosse um local deserto.
Existiam uns tachões na pista e que foram retirados, não sei por qual razão.
Veja, portanto, que o problema dos riscos de mais acidentes no local passam
por providências da Concessionária ECOSUL.
Se a Prefeitura não interceder, não sei quem o fará.
Saudações,
Murilo Lima"