Por Luiz Henrique Chagas da Silva
Tornamos-nos repetitivos, enfadonhos, chatos (porque não dizer assim), mas quando as coisas acontecem e parecem que não tiveram a menor importância é porque precisam ser, urgentemente, combatidas e comentadas, caso não esteja ao nosso alcance modificá-las. Repetem-se as cenas de agressões gratuitas e brutais contra pessoas indefesas por parte de grupos de jovens, adolescentes (os já famosos: “di menor”), desta vez em Santa Catarina, e ao que tudo indica, não trará reflexo algum no Congresso Nacional para que haja uma alteração substancial na legislação vigente e que estes verdadeiros assassinos não continuem sendo penalizados por no máximo três anos e se tornem primários ao término deste tempo.
Está se tornando rotina nos grandes centros, câmaras de segurança flagrarem agressões de grupos de jovens, normalmente contra outros jovens em saídas de festas, e normalmente fica-se sabendo, posteriormente, que os motivos eram fúteis, praticamente descabidos e, seguramente, injustificáveis em face de tanta violência, que inclusive tem culminado em morte e ficam os pais, tanto de vitima, como de agressores, sem compreender tamanha brutalidade.
Nas escolas parece que as coisas estão fugindo do controle e vemos alguns pais até mesmo aprovando a atitude agressiva de seus filhos diante de seus professores, culpam os educadores pela absoluta falta de respeito de seus filhos e acham que a escola e o Estado é que são os verdadeiros responsáveis. Claro, existem aqueles pais que são conscientes de suas responsabilidades e de suas atribuições como educadores e buscam a solução do problema, alternativas, causas e efeitos, mas não alcançam um apoio incondicional às atitudes dos filhos.
Vemos que um rapaz foi flagrado em Porto Alegre com um revolver cal. 22, municiado, isto é, com munição (balas) no tambor do revólver, escondido dentro do casaco, no interior da escola, levando medo a todos os estudantes daquele educandário.
Não sei se teria, mas acredito que tenha muito a ver, a violência juvenil que impera nos grandes centros, com consumo de drogas e álcool. Se, pais, familiares em geral, governantes, entidades direcionadas já temiam pelo pior em razão da expansão do uso do “crack”, agora os motivos estão bem mais complicados e impossível de prever as conseqüências imediatas ou em longo prazo: surge (inclusive no Rio Grande do Sul- ZH de 13/05/2011- pgs 4 e 5) uma droga muito mais letal que o crack: o "óxi" (oxidado) e que se trata basicamente de um “crack” de menor custo, mais agressivo, enfim, mais mortal.
Está sendo substituída a mistura na cocaína, que para fabricar o “crack” era feita com bicarbonato de sódio e amoníaco e para fabricar o “óxi”, estão usando a cal virgem e gasolina ou querosene. Os efeitos corrosivos desta droga são mortais em muito pouco tempo, tendo como consequências, desde a perda de dentes até a destruição de pulmões, fígado e rins.
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