Por Niaia Sarubbi Resing
Assistindo ao programa “A Liga” da TV Bandeirantes, um dos melhores atualmente da TV brasileira, com o tema tabagismo, fiquei horrorizada, apavorada e penalizada pelos fatos ligados ao cigarro. Nada que não se saiba já há muito tempo, porém, ao assistir o sofrimento dos outros, a necessidade das substâncias contidas no cigarro, a dependência por um vício maléfico, a gente sempre se pergunta: Porque pessoas em sã consciência, que sabem dos males do cigarro, de qualquer outra droga ou bebida, enfim, como podem dar o primeiro passo para fazer de suas vidas uma dependência por algo que não os levará a lugar algum, e pior, levará a fragilidade de sua saúde ou até mesmo a sua morte?
Eu convivo desde meu nascimento com fumantes e dou graças por nunca ter a curiosidade de saber quais as sensações causadas.
É triste o vício, seja ele qual for e, mais triste ainda, é saber do enorme esforço para deixá-lo. Comprovou-se isso com uma mulher entrevistada que necessita de oxigênio 24 horas por dia por causa do cigarro, não tendo a liberdade de ir e vir e que ainda fuma. Ela sabe que não pode, chora ao dizer ao repórter, mas mesmo assim ainda precisa daquele vício, ainda é dependente.
O repórter Rafinha Bastos preparou uma bebida, a “Tóxi-Cola”, que contém todos os ingredientes do cigarro, como nicotina, naftalina, acetona, alcatrão e outras substâncias, o que resultou num líquido preto horrível, para tentar fazer as pessoas conscientizarem-se do que estão ingerindo e presenteando seu organismo.
O programa foi muito bom, ilustrativo, educativo e de caráter preventivo. O que talvez não adiante muito para os fumantes convictos, mas alguém tem que fazer alguma coisa.
Talvez não adiante muito também para fabricantes e governo, pois segundo a reportagem, os varejistas recebem 8% dos lucros obtidos, os fabricantes 16%, e pasmem, o governo recebe 60%. Quer dizer: será que terá interesse em acabar com o cigarro???
De qualquer forma, precisamos estar sempre combatendo tudo aquilo que não é bom para nossa saúde. Como diz o ditado: “água mole em pedra dura, tanto bate até que fura”.
Clique aqui para ler outros artigos deste colaborador
Clique aqui para ver o perfil dos colaboradores do blog
4 comentários:
É, o cigarro é brabo mesmo.
Inda bem q tbm to livre desse vício.
O problema maior da dependencia em relação ao cigarro é o prazer que ele proporciona. Sei disso porque fumava a bagatela de três carteiras por dia. Deixei de fumar há mais de sete anos, graças a muita força de vontade, o que é fundamental para abandonar o vicio. Tenho cereteza de que não estaria mais aqui hj se não não tivesse deixado de lado o alcatrão e a nicotina...
Parabéns Moura pela força de vontade e pela conquista.
O pai parou há 6 anos, mas a mãe ainda é uma preocupação.
E ainda tem gente querendo liberar o uso da maconha, assim agente vai longe mesmo. NÃO FUME CIGARRO, FEDE E MATA!!!!!
Postar um comentário