16 de ago. de 2012

Começa a greve dos policiais rodoviários federais

No primeiro dia de greve dos agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF), depois de 84 anos sem paralisação, a estratégia de ação ainda não foi repassada para os representantes do Sindicato dos Policiais Rodoviários Federais do Rio Grande do Sul (Sinprf-rs) da Região Sul do Estado.

O agente da 7ª Delegacia de PRF e representante sindical, Luís Roberto do Nascimento, aguarda as instruções da Federação Nacional (FenaPRF) de como serão as ações de greve a ser iniciada na tarde desta quinta-feira (16), quando completa 72 horas da decretação da assembleia. Já o presidente do Sinperf-rs, Francisco Kossil, adianta que poderão haver novas operações-padrão, a exemplo do que ocorreu na BR-392, quilômetro 60, em Pelotas quando 800 veículos foram fiscalizados rigorosamente e 90 autuados.

Nesta quarta, em um ato simbólico, 13 das 14 chefias de delegacias entregaram seus cargos em apoio à manifestação, incluindo a 7ª Delegacia, com sede em Pelotas. As principais reivindicações da categoria são a reestruturação da polícia rodoviária, o aumento no número de efetivo, carreira de nível superior e a eliminação dos desvios de funções. Segundo Nascimento em 2001 a regional Pelotas reunia 115 policiais, sendo que atualmente são 57 homens trabalhando para manter a segurança nas estradas.

Brasília
O Ministério do Planejamento deixou para apresentar a contraproposta às reivindicações dos agentes, escrivães e papiloscopistas da Polícia Federal (PF) somente na próxima terça-feira, às 20h. No encontro desta quarta entre o secretário de Relações do Trabalho do Ministério, Sérgio Mendonça, e sindicalistas foram apresentadas as reivindicações da categoria: reestruturação da carreira, tabela salarial no mesmo patamar de outras categorias de nível superior (como os delegados). O vice-presidente da Federação Nacional dos Policiais Federais, Paulo Roberto Polônio Barreto, disse que a categoria não abre mão da reestruturação e espera que a contraproposta do governo “deixe abertura para que seja debatida”.

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