21 de nov. de 2014

DUPLA GRE-NAL: Entre o Ser Melhor e o Estar Melhor, Ganhou o Primeiro

Foi avassalador o primeiro tempo gremista contra o perplexo Cruzeiro na Arena. Não teria sido criminoso um placar de dois ou três para os gaúchos, tamanha a superioridade física e tática com que enfrentou o virtual campeão do Brasil. O gol veio cedo por Riveros, houve bola na trave e gol perdido por Ramiro sem que os mineiros levassem qualquer perigo a Marcelo Grohe. O pecado do Grêmio foi justamente este; quando se é tão superior na performance à equipe que tem mais qualidade do que a sua, é preciso definir o jogo a favor sem apelação. Deixando porta aberta, dando o lado, problema. 

Viu-se outra configuração depois do intervalo. O Cruzeiro se reordenou e fez valer sua imensa capacidade individual e coletiva. O Grêmio cedeu o empate, teve a bola do jogo por Barcos para voltar a ficar na frente no placar, o capitão perdeu gol que não é permitido perder contra times como o Cruzeiro. Revigorado no descanso de quinze minutos entre um tempo e outro, organizado para se adonar do campo adversário, o time de Belo Horizonte virou e sobrou. Não há como criticar o dono da casa; o Grêmio está além do limite técnico do time e elenco, faz campanha bárbara e perdeu para uma equipe melhor do que a sua. Ponto final, simples assim. 

Não era preciso que Luiz Felipe e entourage descontassem a derrota no quarto árbitro. Márcio Coruja virou alvo de críticas ferozes e inúteis do técnico e seu auxiliar direto. O mínimo que disseram ao árbitro foi chamá-lo de colorado. Pobreza. O Grêmio virou o fio da superação para tentar manter a vantagem que cedo alcançou. Se mais não fez foi porque mais não pôde. Agora, vai para uma final de Copa em estádio de Copa. O Corinthians tem vencido sem jogar bem. O Grêmio vinha ganhando e convencendo. Assim se enfrentam domingo no Itaquerão.

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