Em Brasília, a ministra da Agricultura, Kátia Abreu e Patrus Ananias do Desenvolvimento Agrário já protagonizaram declarações que mostram o racha de pensamento em relação ao setor que move a economia do País. Enquanto Kátia do PMDB diz que não existe mais latifúndio no Brasil, Ananias do PT afirma que "não basta derrubar as cercas do latifúndio", que segundo ele limitam a uma visão individualista e excludente do processo social.
A escolha de Kátia para o ministério foi criticada por ambientalistas, assentados e agricultores familiares. Já os ruralistas têm um olhar diferente sobre a senadora do Tocantins que é uma ferrenha defensora do agronegócio.
No Rio Grande do Sul, o governador Ivo Sartori que extinguiu algumas pastas criadas na gestão do PT manteve a Secretaria de Desenvolvimento Rural e Cooperativismo, o que agradou muito os movimentos sociais, pequenos agricultores e cooperativas.
Na Secretaria de Agricultura, Pecuária e Agronegócio, o novo titular prometeu priorizar a sanidade animal, agroindústrias, melhoramento do solo, irrigação, pesquisa e a cadeira do leite. No que diz respeito ao melhoramento da sanidade animal, o novo gestor afirmou que o Rio Grande do Sul precisa avançar para conquistar novos mercados.
Enquanto os novos gestores assumem os cargos, o trabalho no campo segue em frente e não pode parar.
Nos próximos dias acontece uma das feiras mais importantes para a região e o Estado. Trata-se da 31ª Feovelha de Pinheiro Machado. Na edição de hoje sobre o evento, informamos que são aguardados cerca de sete mil ovinos para comercialização e 35 mil visitantes nos três dias de feira.
Esse é um dos mais importantes eventos do setor não só em termos de negócios, mas como um atrativo de visitantes. Por ser tratar de uma das mais importantes feiras do País, as atenções dos novos gestores tanto na esfera estadual como federal vão estar voltadas para a região.
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