16 de mar. de 2015

Trânsito e Legislação - O cidadão no trânsito 2




Por Victor Duarte

Continuando a publicação anterior, onde observamos que para termos uma melhora em nosso, caótico, trânsito há a necessidade de cumprirmos as regras determinadas pela legislação. Portanto, para que haja segurança e conforto no trânsito, é importante que cada um faça a sua parte. 

Fatores que influenciam as relações no trânsito   Não se esqueça de que no trânsito você não está sozinho e as leis foram feitas não apenas para os outros, mas para você também. É importante salientar que grande parte dos problemas de relacionamento humano no trânsito ocorre em razão de uma série de fatores, como por exemplo:  Supervalorização da máquina: quanto melhor o veículo mais direitos e menos deveres o motorista julga ter; Inversão de valores: o veículo é usado como instrumento de força, de vaidade e de competição; Falta de controle emocional do indivíduo: julgar que só os próprios problemas ou vontades contam e devem ser respeitados; Egoísmo: falta de pensar em conjunto; levar em conta só a si mesmo; os outros não existem; Descaso a normas e regulamentos: julgar que a legislação de trânsito foi feita para os outros, não para si mesmo; Falta de planejamento em relação ao horário e ao percurso: tentar recuperar o “tempo perdido”, apressando ou perturbando os outros motoristas; Crença na imunidade: achar que coisas ruins não acontecem consigo; Desconhecimento das leis: o desconhecimento das leis de trânsito, da sinalização e/ou de seu veículo impedirá que o indivíduo dirija corretamente; Desrespeito aos direitos alheios: sempre que você cometer uma infração de trânsito estará ferindo direitos alheios.  

Atitudes que demonstram solidariedade no trânsito: Fazer uso da comunicação: objetiva e clara; Proceder com civilidade; Cultivar a bondade, a amizade e a solidariedade; Entender que os seus direitos são limitados pelos direitos dos outros; Abrir mão dos próprios direitos em favor do bem comum; Aceitar os demais usuários das vias com suas limitações; Evitar o cometimento de infrações; Cultivar o respeito entre os indivíduos.   

Algumas atitudes a serem incorporadas pelos motoristas no trânsito modo de dirigir de uma pessoa para que ela interaja com o grupo de usuários responsáveis por um trânsito mais humano e mais seguro; são atitudes ancoradas no bom senso, no espírito de solidariedade e nos direitos e deveres próprios do cidadão consciente e democrático. Tais atitudes são:   

Em vez de acelerar quando outro motorista pede passagem, diminua a velocidade e deixe o passar, você não está disputando um lugar em um pódio; Em vez de trafegar lentamente pela esquerda, dificultando as ultrapassagens, mude de faixa: circulando pela direita, você também chega lá; Em vez de invadir a via preferencial de outro motorista, aguarde um pouco mais: freadas bruscas não são muito agradáveis; Em vez de buzinar excessivamente no trânsito, mantenha a calma: Você conhece alguém que goste do som de uma buzina? Em vez de mudar bruscamente de pista, confira antes o retrovisor e use as setas: você não anda sozinho pelas ruas; Em vez de correr na chuva, ignorando o risco da pista molhada, diminua sempre a velocidade. O aumento da ocorrência de acidentes por causa do mau tempo não é mera coincidência; Na hora de estacionar, em vez de “esquecer” o seu carro em fila dupla, atrapalhando os outros, ande um pouco mais: há sempre uma vaga livre adiante; 

Em vez de ficar atrás de um carro que está indicando que vai virar à esquerda, ultrapasse pela direita. Essa é a única exceção à regra de ultrapassagem, que deve sempre acontecer pela esquerda; Em vez de carregar o capacete no braço, use-o na cabeça; é seguro e está prevista no Código a obrigatoriedade do uso; Em vez de “furar” o sinal que acabou de ficar vermelho, aproveitando-se da lógica insensata de que “o pedestre espera”, pare o carro antes da faixa de segurança: o respeito ao próximo vem muito antes das leis de trânsito. 



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