26 de out. de 2017

Anúncio do aumento de energia gera repercussão negativa

Anunciado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) na terça-feira, o aumento da tarifa de energia já traz reações negativas. Isso porque quando há reajuste na taxa de luz, a tendência é de que outros produtos também tenham elevação em seu valor, bem como na prestação de serviços, já que o aumento dos custos acaba sendo repassado para o consumidor. O reajuste aprovado foi de 42,8% para o valor do patamar dois da bandeira tarifária vermelha.

A partir de novembro, a taxa extra cobrada nas contas de luz, quando esta tarifa é acionada, passa de R$ 3,50 para R$ 5 a cada 100 kW/h consumidos. Quanto mais energia gasta, maior será o impacto econômico.

É o que acontece em grandes empresas que funcionam na cidade. Em uma delas, o diretor ressalta que o impacto vai ser grande no custo em geral. Ele explica que a empresa já trabalha com uma política de controle rigoroso de gastos com energia. “A cada mês analisamos a conta de luz minuciosamente para manter um consumo moderado. Além disso, revisamos constantemente os maquinários para verificar se não estão gerando consumo excessivo. Temos este cuidado especial que é cada vez mais necessário”, explica. 

Outro ramo bastante afetado é o de oficinas mecânicas, já que a maioria dos procedimentos dependem de aparelhos que utilizam energia elétrica, como solda, elevação do veículo e compressor, por exemplo. Proprietário de uma oficina na área central da cidade, diz que quem paga a conta acaba sendo o consumidor final, já que parte dos custos é repassado para o cliente, sob pena do serviço ficar inviável. Gastando cerca de R$ 600 de energia mensalmente, ele diz que já trocou todas as lâmpadas comuns por LED, o que gerou uma economia considerável, de cerca de 40%.

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