Por Luiz Henrique Chagas da Silva
Colunista do Blog
Amigos do “Eigatimaula”, o nosso festival, Comparsa da Canção, considerado por tantos como um dos melhores do gênero no Estado e que contou com grandes nomes da musica gaúcha, como Joca Martins, Jarí Terres, Lisandro Amaral, entre outros não menos expressivos, deixa um legado de belíssimas letras, o que tornaria uma missão bastante complicada falar de cada uma, porém vale ressaltar aqui, uma, das tantas que considero uma poesia magnífica, senão vejamos: é preciso um senso poético, uma inspiração elevada para poder escrever versos que falem de um amor cúmplice, de uma amor que reconhece o caminho do fim da vida e vê neste mesmo amor a grande chance de encarar a velhice com naturalidade.
Não sei se um dia ja te destes conta
Em cada manhã que desponta
A despacito andamos para o fim
O reconhecimento de que o tempo de realizações já não existe, mas a certeza de que a paixão valeu a pena, estão presentes nesta mesma canção:
Somos parceiros de sonhos e planos
Partilhados ao longo dos anos
Foram motivos para caminhar
E hoje vemos os filhos criados
Seguindo os mesmos caminhos traçados
Por quem um dia nos abriu a estrada
Evidencia que não há formulas que ensinem a amar, deixando clara uma lição e muitos ensinamentos e a crença da existência de uma outra vida após a morte:
Não há cartilha que ensina a amar
Só a vivencia, o constante prosear
No aconchego de um fogo de chão
Quem sabe um mate nosso companheiro
Seja aquecido no eterno braseiro
Pra ser sorvido em outra dimensão
Finalmente, no refrão, mostra toda a crença no amor, uma confiança de que ao final dos dias, ainda é possível demonstrar amor.
Ao aperta a tua mão amiga
Sinto que nada é fruto do acaso
Dentro em nos esta paixão antiga
Embora a vida já chega ao ocaso
Vem vindo outono que a porta bate
Neste arremate que consome o cerno
Por mais que em nós o adeus desate
Restam-nos brasas pra enfrentar o inverno
É assim que eu vejo e que sinto, mas não critico entendimentos contrários.
Por hoje, é só. Abraços...
Luiz Henrique Chagas da Silva Henrique é editor do Blog Tu Já Sabia e radialista nas horas vagas. Nascido em Herval, mas pinheirense por opção, assina a coluna Buscando Rumos.
Colunista do Blog
Amigos do “Eigatimaula”, o nosso festival, Comparsa da Canção, considerado por tantos como um dos melhores do gênero no Estado e que contou com grandes nomes da musica gaúcha, como Joca Martins, Jarí Terres, Lisandro Amaral, entre outros não menos expressivos, deixa um legado de belíssimas letras, o que tornaria uma missão bastante complicada falar de cada uma, porém vale ressaltar aqui, uma, das tantas que considero uma poesia magnífica, senão vejamos: é preciso um senso poético, uma inspiração elevada para poder escrever versos que falem de um amor cúmplice, de uma amor que reconhece o caminho do fim da vida e vê neste mesmo amor a grande chance de encarar a velhice com naturalidade.
Não sei se um dia ja te destes conta
Em cada manhã que desponta
A despacito andamos para o fim
O reconhecimento de que o tempo de realizações já não existe, mas a certeza de que a paixão valeu a pena, estão presentes nesta mesma canção:
Somos parceiros de sonhos e planos
Partilhados ao longo dos anos
Foram motivos para caminhar
E hoje vemos os filhos criados
Seguindo os mesmos caminhos traçados
Por quem um dia nos abriu a estrada
Evidencia que não há formulas que ensinem a amar, deixando clara uma lição e muitos ensinamentos e a crença da existência de uma outra vida após a morte:
Não há cartilha que ensina a amar
Só a vivencia, o constante prosear
No aconchego de um fogo de chão
Quem sabe um mate nosso companheiro
Seja aquecido no eterno braseiro
Pra ser sorvido em outra dimensão
Finalmente, no refrão, mostra toda a crença no amor, uma confiança de que ao final dos dias, ainda é possível demonstrar amor.
Ao aperta a tua mão amiga
Sinto que nada é fruto do acaso
Dentro em nos esta paixão antiga
Embora a vida já chega ao ocaso
Vem vindo outono que a porta bate
Neste arremate que consome o cerno
Por mais que em nós o adeus desate
Restam-nos brasas pra enfrentar o inverno
É assim que eu vejo e que sinto, mas não critico entendimentos contrários.
Por hoje, é só. Abraços...

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