Na última semana, a Prefeitura Municipal de Pinheiro Machado abriu inscrições para um processo seletivo, afim de selecionar agentes de saúde que atuarão no município. Segundo a Secretaria da Saúde, a inscrição é direcionada, ou seja, o agente deve se inscrever para atuar na região da cidade onde reside. Na área urbana, há dois ESF’s atualmente: zona sul e zona norte.
Entretanto, moradores da zona leste da cidade não puderam realizar sua inscrição para a seleção, em um primeiro momento, já que a prefeitura alegou que em breve, deve ser aberta uma nova unidade do ESF, justamente nesta região, o que abrangeria estes candidatos, que fariam uma nova seleção.
Insatisfeitos, alguns candidatos acabaram procurando a Promotoria Pública, que garantiu a inscrição dos candidatos. Porém, a homologação das inscrições acabou não acontecendo.
Novamente através da justiça, alguns candidatos conseguiram um mandato de segurança e acabaram realizando as provas, o que acabou não acontecendo com outros candidatos na mesma situação, que foram barrados.
Essa foi a explicação do que teria acontecido, segundo o vereador Jackson Cabral (PSDB), que usou seu espaço na tribuna da Câmara para explanar sobre o assunto. Ainda segundo Cabral, o assunto está na justiça e poderá ocorrer, inclusive, a anulação do processo seletivo. “Teria sido muito mais simples se tivessem aceitado as inscrições e incluíssem essas pessoas na região do Posto Zona Sul, onde são atendidas, ou, se não fosse possível, com o argumento de que será instalado o Posto Zona Leste, fizessem a seleção para atuar nesse Posto quando do seu funcionamento”, disse o vereador.
O vereador Alex Sandro (PT) disse que lhe foi informado que essa seria a única forma de haver o processo seletivo e que a legislação não permitia a inscrição destes candidatos, que estariam cientes do impedimento. Entretanto, teria alertado: “Isso vai dar problema”. Por outro lado, Leco também disse não concordar há muito tempo com a forma dos processos seletivos no município. “Deveriam ser realizados por empresa de fora do município”, disse.
O vereador Édison Molina (PSDB) disse que espera uma posição da prefeitura, já que diz não saber se o processo foi mal-entendido pela comunidade ou mal colocado pelo governo.
Em tempo: cabe salientar que este espaço reflete apenas a opinião dos vereadores, registrada na última sessão legislativa. Certamente, nos próximos dias, o governo municipal deve se pronunciar sobre o ocorrido, quando publicarei aqui no blog a possível explicação.