28 de jul. de 2010

Buscando Rumos: É preciso respeitar?


Por Luiz Henrique Chagas da Silva

Deparei-me recentemente com um fato que me chamou a atenção. Notei que há pessoas que costumam bradar aos quatro cantos tudo aquilo que fazem e que julgam ser importantíssimo e como se ninguém mais fosse capaz de realizar. Muito embora sejam realizações até mesmo corriqueiras e normais.

Preocupam-se em se fazer ouvir, em falar, comentar, enfim, divulgar tudo, não importando se aquilo é ou não do agrado dos outros e se tal atitude contraria ou não aquilo que os demais pensam sobre o assunto. Viver em sociedade não é uma preferência destas pessoas. É preciso que a posição alheia a cerca de assunto seja respeitada, senão aceita, pelo menos ouvida.

Entendo que todos têm o direito de realizar aquilo que julgam importante e fazê-lo da forma que acreditam ser mais eficiente, no entanto, parece-me que é preciso também, respeitar as particularidades e o pensamento alheio, não me parecendo justo tentar incutir nos outros que somente a sua verdade é a que existe. É preciso entender que nem sempre a forma como nós vemos o mundo é a mesma que os outros o vem e que esta diferença deve ser respeitada e considerada.

Nem sempre a propaganda é a alma do negócio, às vezes a propaganda, principalmente a enganosa, é prejudicial e vem trazer sérios danos, principalmente a médio e longo prazo, pois a verdade pode se manter oculta por algum tempo, mas, logo se revela e aí, será impossível acobertá-la. Não dá para levar em consideração a afirmativa de que uma mentira repetida várias vezes pode acabar tornando-se uma verdade.

A divulgação de tudo aquilo que fazemos, tanto profissional como particularmente, pode trazer, a princípio, uma ideia de capacidade, competência, e muito mais, porém, não deixará, jamais, de colocar-nos em situação comprometedora dia mais, dia menos, pois se somos incapazes de fazer sem gritar, quando gritarmos, poucos, muito poucos, darão a merecida importância, julgando tratar-se de mais um gesto rotineiro e normal, assim como uma criança que queixa-se de dores diariamente, tratada com “água doce” imediatamente está curada e de tanto repetir as queixas, vai um dia, que realmente está com determinada dor e corre o risco de não acreditarmos.

Mudando de rumo, você já pensou que estamos praticamente na Semana Farroupilha 2010? Pois é! Na próxima Semana pretendemos adiantar alguns fatos relacionados a tal evento e que, a mim, preocupam e muito.

Para Meditar: "O tambor faz muito barulho mas é vazio por dentro." - A. Torelly (Barão de Itararé).

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