Por Tiago Fagundes
Em uma tarde desta última semana, uma conversa com um colega de trabalho, residente em outra cidade, me chamou a atenção. Papo vai, papo vem, até que sei lá porque cargas d’água, veio o assunto carne de ovelha.
“ - Tchê, passo vindo a Pinheiro e nunca comí a tal carne de ovelha”, me confidenciou. E é curioso mesmo. O assunto já tinha vindo à tona em conversas com meus amigos, mas acredito que desta vez me chamou mais atenção pelo fato de alguém que não vive aqui dizer isto.
Pra comer a tal carne de ovelha, em Pinheiro Machado, só se você tiver a iniciativa própria de preparar a deliciosa carne em casa. Com exceção do restaurante do Tio Pedro, se não estou enganado, não existe um estabelecimento do gênero sequer que ofereça algum prato que tenha a carne como atração. Corrijam-me se eu estiver equivocado.
Outra dificuldade que os visitantes devem encontrar é quando buscam alguma lembrança do município que utilize como tema a ovelha. Excetuando-se projetos de artesanato em lã, que acredito que estejam permanentemente em atividade, nada ou quase nada mais se encontra.
Por outro lado, é comum ouvir dos produtores a seguinte frase:
“ – Ovelha? Eu não crio mais. Só dá incomodação.”
Ou ainda:
“ – Eu ainda crio, mas pretendo encerrar em breve.”
Certamente, problemas como o abigeato, por exemplo, tem grande parcela de culpa para que se configure este cenário.
Ultimamente, tenho visto o executivo municipal desenvolver programas e projetos de apoio à bacia leiteira do município, o que é uma ótima iniciativa. Será que não seria possível criar ou oferecer incentivos, ou mesmo promover mais eventos ligados à ovelha na cidade?
Afinal, havemos de concordar que para levarmos o título de “a terra da ovelha”, exploramos muito pouco este potencial. Ou será que promover uma feira que acaba em quatro dias seria o suficente?
“ - Tchê, passo vindo a Pinheiro e nunca comí a tal carne de ovelha”, me confidenciou. E é curioso mesmo. O assunto já tinha vindo à tona em conversas com meus amigos, mas acredito que desta vez me chamou mais atenção pelo fato de alguém que não vive aqui dizer isto.
Pra comer a tal carne de ovelha, em Pinheiro Machado, só se você tiver a iniciativa própria de preparar a deliciosa carne em casa. Com exceção do restaurante do Tio Pedro, se não estou enganado, não existe um estabelecimento do gênero sequer que ofereça algum prato que tenha a carne como atração. Corrijam-me se eu estiver equivocado.
Outra dificuldade que os visitantes devem encontrar é quando buscam alguma lembrança do município que utilize como tema a ovelha. Excetuando-se projetos de artesanato em lã, que acredito que estejam permanentemente em atividade, nada ou quase nada mais se encontra.
Por outro lado, é comum ouvir dos produtores a seguinte frase:
“ – Ovelha? Eu não crio mais. Só dá incomodação.”
Ou ainda:
“ – Eu ainda crio, mas pretendo encerrar em breve.”
Certamente, problemas como o abigeato, por exemplo, tem grande parcela de culpa para que se configure este cenário.
Ultimamente, tenho visto o executivo municipal desenvolver programas e projetos de apoio à bacia leiteira do município, o que é uma ótima iniciativa. Será que não seria possível criar ou oferecer incentivos, ou mesmo promover mais eventos ligados à ovelha na cidade?
Afinal, havemos de concordar que para levarmos o título de “a terra da ovelha”, exploramos muito pouco este potencial. Ou será que promover uma feira que acaba em quatro dias seria o suficente?
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Um comentário:
agora pensei em um lugar pra tu levar uma lembrança assim que possa ter haver com ovelha e só me veio a loja do elton ali que faz essas coisas mais campeiras, e não tenho certeza se tem... e em pedro osório eu comi uma vez um X ovelha, bem bom por sinal, e aqui em pinheiro que era pra ter, ninguém pensa nisso...
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