17 de ago. de 2010

Buscando Rumos: Outro caminho

Por Luiz Henrique Chagas da Silva

Você já deve ter visto a frase: “Quando nascemos, ganhamos uma vida, mas muitos, muitos não sabem o que fazer com ela...” pura verdade. Usam a vida que ganharam para tentar destruir a vida dos outros; não são capazes de buscar construir um mundo melhor, sequer fazem o que é de suas obrigações, quanto mais fariam algo em prol de todos.

Vivemos numa sociedade altamente deturpada, em que os valores morais são soterrados pelos valores econômicos. Raramente vemos alguém ser julgado pelo que é, mas sim pelo que aparenta ser. A intolerância é uma constante na nossa sociedade e não é privilegio da nossa cidade, mas uma realidade praticamente mundial, pelo menos é o que indicam os noticiários.

Os homens bradam para que todos ouçam que não possuem preconceito algum, mas suas atitudes dizem exatamente o contrário. Desfilam como as pessoas mais honestas e sérias deste mundo, mas no submundo, na surdina, como diria Ney Matogrosso, “por debaixo dos panos”, suas ações estão revestidas de irregularidades. Supervalorizam suas raízes familiares como se todas as demais pessoas fossem filhos de ninguém, e o pior, não tem o menor escrúpulo em ficarem envaidecidos com isso.

É preciso, mais do que nunca, que aprendamos a observar o que está ao nosso redor. Que sejamos capazes de reconhecer o lobo em pele de cordeiro, para que não sejamos “devorados” por eles, mas, essencialmente que saibamos não usar de suas armas, mas das armas de quem acredita na humanidade, acredita no ser humano que constrói e que é capaz de, até mesmo, ignorar aqueles que almejam a destruição e o desrespeito aos seus semelhantes.

Torna-se, a cada dia, mais necessária a presença de Deus nos nossos corações para que possamos compreender os acontecimentos todos do nosso dia a dia: Caso Bruno, fortuna e fama não foram capazes de evitar que se envolvesse em um crime bárbaro e que venha a ser julgado por isto; Caso Doutora Mércia, em que um policial militar aposentado e advogado é acusado de um crime monstruoso, absolutamente revestido de crueldade, tudo isto, na alta sociedade, ao passo que, na baixa camada social, um aposentado desfere um tiro contra uma mulher funcionária de um posto de saúde, porque não consegue atendimento. É a violência tomando conta de todos? Será que não temos outro caminho?

Para Meditar:
"Pensamos demasiadamente e sentimos muito pouco…
Necessitamos mais de humildade, que de máquinas.
Mais de bondade e ternura, que de inteligência.
Sem isso, a vida se tornará violenta e
Tudo se perderá." Charles Chaplin

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