Minha Opinião - Indignação (Parte 1)

Por Inês Souza

Desabafo? Inconformismo? Mágoa? Bom, de tudo um pouco. Libero meu grito de direito como ser humano para dizer aos quatro ventos que não tolero INJUSTIÇA. Não consigo aceitá-la. Esse ato é por mim e por tantas pessoas que já sofreram e sofrem qualquer tipo de agressão oral e ou humilhação, não importa o meio de comunicação usado e com o agravante de ter ocorrido na presença de outras pessoas. Se quem fez fosse a vítima, teria gostado, aceitado, se conformado?

Sou cordata, de vestir a camiseta em tudo que acredito e empreendo. Pratico a ponderação e a sensatez, sendo o fanatismo exclusivo dos ignorantes e nunca fará parte da minha vida. Não sou manipulável, nem de fácil acessibilidade no quesito ‘Maria vai com as outras’. Tenho pensamento aberto e posso aderir a tudo que faça bem ao próximo.

A indignação procede de atitudes que considero uma indigna ação.

Os mal humorados de plantão deveriam tratar-se. As pessoas que convivem comigo podem confirmar, nunca soube o que é levantar de manhã com ‘cara’ amarrada, cenho fechado, com raiva do dia, de alguém. Tudo bem que sejamos seres complexos, mas daí a soltar as ‘patas’ ou despejar seus problemas ou descontar seu descontentamento por algo em quem quer que seja, considero um desaforo. O desrespeito é perverso. Uma ação desnecessária contra quem é alvo de tal procedimento. Os justos são pessoas e não criaturas. Coadunam com a verdade por serem sinceros e esbanjam educação e classe, que trazem de parceira.

Depois de tudo isso o pedido de desculpas seria o mais conveniente. A humildade de reconhecer os erros é a derrota da arrogância que muitos teimam em manter. Dependendo se estamos tratando com ‘pessoa’ ou ‘criatura’ é que vai ser determinado o comportamento, digno ou não. Por isso que minha consciência é ‘tronquila’ e nada faço que possa me arrepender, pois dos meus princípios não abro mão.


continua...