1 de set. de 2010

É aí que eu me Refiro: Os sem assunto

Por Gislene Farion

Nada melhor para passar o tempo do que uma boa conversa. Pessoas conversam na fila do banco, no ônibus, em qualquer lugar. Conversam com velhos amigos e até com desconhecidos, por hábito, necessidade ou simplesmente por gostarem disso. Falam do emprego, da festa, da tragédia e quando não se sabe como começar, até aquele “será que chove?” vale.

É incrível, mesmo com tanta coisa a falar, tem gente que não tem assunto. Claro, os tímidos preferem ficar calados, mas isso geralmente acontece quando eles não conhecem as pessoas e não se sentem a vontade... Mas de repente, convive-se com uma pessoa há algum tempo e ela simplesmente não sabe conversar. É tarefa difícil tentar falar com alguém que não lê jornal, que não está interessado na política do país, não procura saber de música, de futebol e de qualquer tipo de assunto. É absurdo, mas essas pessoas que não tem nada a te acrescentar, existem.

Televisão, rádio, internet, revista... As opções são diversas, hoje em dia é possível ficar informado com o mínimo de condições financeiras, o que poderia ser usado como desculpa há uns tempos atrás. É preciso ter noção, qualquer informação é importante. Conhecemos gente de estilos diferentes do nosso, que não gostam das mesmas músicas, não lêem os mesmos livros, mas isso é a diversidade. É direito de escolha de cada um de nós, apenas acho que a variedade de conhecimento é sempre válida, é assim que começam as conversas, inusitadas, sobre qualquer assunto.

Pode ser até uma conversa banal, que não nos levará a lugar nenhum, mas é preciso saber do que se fala. Meio ambiente, política, futebol, cinema, música... Ler, ouvir, entender e discutir é uma maneira de aprender mais. Acredito que saber nem que seja um pouquinho de tudo é uma maneira de crescimento e, além disso, informação em excesso nunca fez mal a ninguém, não é mesmo?!

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2 comentários:

Anônimo disse...

Sugiro a menina ai que troque o nome da coluna, pois isso é plagio intelectual: essa frase identifica o cantor Joca Martins!

Gislene Farion disse...

Plágio?! O Joca Martins realmente fala bastante "é aí que eu me refiro", mas é bem conhecida e falada no meio nativista, pra mim é uma daquelas famosas expressões gaúchas. :)