13 de set. de 2010

Pirâmide Invertida: A tecnologia na palma da mão que cabe no bolso

Por Nadiane Momo

As novidades do mercado tecnológico hoje em dia cabem na palma da mão, literalmente. Há uma década, por exemplo, o telefone celular era um objeto caríssimo, na qual o possuidor era quase endeusado. O aparelho expressava status, liberdade e realmente era o que chamávamos de
tijolão, com quase 20 centímetros de comprimento. Dez anos depois, perante uma avassaladora evolução ele cabe na palma da mão com até sete centímetros e um preço que também cabe no bolso. É difícil alguém não ter celular.

O item tornou-se essencial, quase uma questão de sobrevivência para crianças, adolescentes, adultos e até idosos. Além disso, ele não tem a única finalidade de ser um telefone que
recebe e faz chamadas. Também envia e recebe mensagens, fotos, vídeos. É possível executar músicas em formato mp3 e até mesmo navegar na Word Wide Web (www). Parece tão comum para uma criança de 12 ano hoje? Pois quando eu tinha esta idade, e olha que tenho recém 27, nem em filmes de ficção eu creio que se pensava em algo assim.

Mas o celular é um dos exemplos de que a tecnologia chegou, e assim como diz Moran, é uma forma íngreme de alavancar o capitalismo, que nos textos atuais chega ao extremo, muitas vezes disfarçado de benefícios, atacando nas carências e necessidades do ser humano em estar globalizado, integrados as redes das quais faz parte e das quais pretende ingressar.

Diante de todas as novas tecnologias, presentes e acessíveis como telefones, notebooks, reprodutores de mp3, etc, fomentam o mercado publicitário que cada vez mais busca atender ou propor novas necessidades, assim como, faz com que nós nos tornemos consumidores
cada vez mais exigentes, na expectativa que possamos ter mais facilidades e benefícios sem sairmos das nossas casas. Por outro lado, precisamos ter o que o teórico José Manuel Moran no texto “Novas tecnologias e o re-encantamento do mundo” chama de re-encantamento, a
possibilidade que precisamos de aproveitar toda esta oferta ao nosso favor, otimizando conteúdos, análises e aproveitando-os como experiência favorável ao nosso desenvolvimento pessoal e emocional.

Ao reportar-se a educação, Moran considera o mesmo princípio. O aluno deve re-encantar-se com a escola que dialogue na linguagem na qual ele esta acostumado, ou seja, a virtual. Não se fala aqui em mudanças pedagógicas e sim, na utilização dinâmica do que a tecnologia tem a oferecer de forma positiva.

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