Buscando Rumos: Novo presidente no legislativo

Por Luiz Henrique Chagas da Silva

Falamos na semana passada que já haviam candidatos habilitando-se para concorrer no próximo pleito municipal, falando-se inclusive em candidatura de consenso, formando um “grande partido”, porém, outros assuntos na esfera política municipal urgem por solução, pedem espaço e ganham proporções a cada dia que passa. 

Conforme acordo selado, já de longa data, no Legislativo Municipal, a presidência da Câmara deverá sofrer um processo de alternância já no final deste ano. Existiria um entendimento anterior e que daria ao PDT local a presidência pelos próximos dois anos, mas parece que não é bem isso que poderá acontecer, contrariando as expectativas de muitos e quem sabe frustrando algumas esperanças futuras. 

O importante desse processo todo, na minha singela visão, é que não saiam arranhadas as pilastras da democracia, o respeito entre os legisladores e que as entidades políticas-idelogicas não sejam capazes de destruir o que de bom ainda existe, isto é, o entendimento de que primeiro deve prevalecer a interesse comum, em detrimento ao particular. 

O município de Pinheiro Machado, contrariando outras localidades, sempre preservou pelo respeito entre os Edis, com debates, com defesas ferrenhas de suas ideias e concepções, porém, sempre respeitando a pessoa do colega parlamentar e este procedimento não pode ser alterado, esquecido, desconsiderado, contrariamente, dever ser objeto de empenho para sua permanência, fortalecimento e enriquecimento. 

Um vereador conversando comigo durante a semana passada, informalmente, deixou-me ótima imagem, pois entre outras afirmativas feitas, disse que se assumisse a presidência da Câmara, as pessoas que lá trabalham e que sempre demonstraram interesse e competência não teriam suas permanências vinculadas a partido político, mas sim, visando atender os interesses do Legislativo como um todo. Quem sabe este posicionamento não se torne uma unanimidade entre todos os postulantes à presidência da Câmara. 

A coerência e o espírito de coletividade devem prevalecer sempre, oportunizando que os poderes possam realizar de forma harmônica suas atribuições, respeitando sempre a independência entre eles, mas que não significa dizer que não haja responsabilidades e deveres que devem ser zelados. Não pode um poder tentar se sobrepor ao outro, ingerir, tentar mandar, é preciso sim, que cada um conheça com profundidade a sua competência e desta forma saiba respeitar o que é competência do outro. 

Que venha outro presidente e que tenha como meta principal o Poder Legislativo como um todo e o município como objetivo maior. 

Para meditar: "O homem pode adquirir conhecimento ou se tornar um animal, como ele quiser. Deus faz os animais, o homem faz a si próprio." - G. Lichetnbery

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