31 de dez. de 2010

Buscando Rumos: Ano novo, vida nova?

Por Luiz Henrique Chagas da Silva

Pois é, 2010 está despedindo-se de todos nós, deixando para traz boas ou más lembranças, porém, o certo é que está deixando no passado mais um ano. 
Estamos ficando mais velhos? Ou mais experientes? Será que importa isto? Entendo que não. Que a cada ano que passa, cumprimos mais um ritual, mais uma etapa, e que ocorrerá tão somente a troca de números no calendário, restando-nos tão somente dar continuidade aos nossos projetos, aos nossos sonhos, enfim, aquilo que planejamos e que ainda não foi possível realizar. 

Não se pode interromper um projeto só porque o ano terminou e outro estará começando. Ficamos frustrados porque no inicio de 2010 fizemos grandes planejamentos e não os concretizamos, então, o meio mais simples de eliminar essa frustração, é adiar estes projetos e realizá-los agora, mas abandoná-los, jamais. Sempre existem aqueles projetos mais fáceis de serem realizados, outros um pouco mais complicados e ainda aqueles extremamente difíceis, quase impossíveis, porém estes últimos é que dão mais satisfação ao serem alcançados. Existem projetos que dependem exclusivamente de cada um de nós; outros dependemos, em parte, dos outros e claro, aqueles que dependemos da participação efetiva dos outros e, por óbvio, são estes que se tornam mais difíceis, mas não impossíveis, num segundo podem ser realizados. 

Místicos dizem que o novo ano será regido por “mercúrio” e por consequência será um ano de progresso e desenvolvimento, um ano para ser vivido com intensidade, para novos empreendimentos (quem sou eu para contrariá-los – não entendo nada de provisões) e, assim sendo, será um novo de grandes realizações para a humanidade: Que assim seja! (acho que já está começando a acontecer, pelo menos para alguns, basta ver o aumento dos legisladores federais e estaduais – 63 e 73%). 

O que eu desejo para todos, indistintamente todos, é que possamos aprender a esperar do novo ano, o que esperamos a cada dia deste “velho ano”, com a mesma persistência e convicção de que somos capazes. Que tenhamos uma luz a nos ensinar a não tripudiar, não mentir, não pensar que todos são tolos, que saibamos firmar nossas metas sem que façamos dos outros escadas ou trampolins para nosso crescimento, mas que sejamos merecedores de quaisquer méritos e quaisquer conquistas. Que não percamos o senso de amor e respeito ao próximo, enfim, que a grandeza de nossos projetos não estejam diretamente relacionados a necessidade de negarmos nossas afirmações, nossos compromissos, para que possamos legar aos nossos filhos, não riquezas materiais, que vem e vão como o fluxo das marés, mas de caráter e moral que é fértil e pode ser duradoura. 

Por hoje é só. Abraços e FELIZ ANO NOVO!



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