Por Tiago Fagundes
A garoa tranquila que cai desde o final desta tarde em Pinheiro Machado, não deixa dúvidas: a Feovelha se aproxima. Repetindo o que disse aqui no blog ano passado, "Feovelha sem chuva, não é Feovelha".
Raras foram as edições onde a maior festa da cidade não tivesse a companhia da chuva, pelo menos, em um dos dias em que se realiza o evento. A última, que me lembre, foi justamente em uma edição onde Luiz Marenco se apresentou na Comparsa (coincidentemente, este ano ele está de volta).
Na epoca, me lembro de uma história curiosa contada nos bastidores pelos músicos que acompanhavam o cantor nativista, já que um de seus grandes sucessos é a composição Batendo Água. Contavam eles que, curiosamente, os últimos oito ou dez shows de Marenco que antecederam àquela apresentação, foram acompanhados de muita chuva. E em contrapartida, nós contávamos a eles a tradição da chuva se fazer presente, ano após ano, na festa. E não é que justamente naquele ano não choveu? Não me recordo realmente a edição (talvez alguém com a memória mais aguçada possa colaborar).
Mas parece que neste ano, nem a presença de Marenco e seu Batendo Água espantarão a chuva. Vai bater água sim.
Felizes e ansiosos, devem estar os produtores rurais, por dois motivos: primeiro, pela expectativa de grandes negócios, em uma edição da feira que promete em relação ao volume de comercialização dos animais. E segundo, pela chegada bem-vinda da chuva, que amenizaria os problemas causados pela estiagem.
Será que chove mesmo?
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