9 de fev. de 2011

É aí que eu me Refiro: Desperdício, ainda se vê por aqui


Por Gislene Farion

Em tempos que informação chega de maneira fácil às pessoas, ainda é possível ver absurdos como se ela não passasse nem perto de alguns lugares. A escassez de água principalmente na nossa região tem sido destaque inclusive em jornais de nível nacional. Dias atrás, a estiagem aqui na campanha era um dos assuntos no Jornal Nacional e parece que nem assim as pessoas se dão conta da gravidade do problema. 

E quando a água acabar? Pergunto isso porque pela maneira que eu tenho visto tratarem o problema ela há de acabar mesmo. E não estou falando das autoridades, já que estas estão buscando ajuda e procurando soluções para amenizar a situação, eu falo da sociedade em si, que é a maior prejudicada com a falta de chuva, mas alguns parecem ignorar tais fatos. 

É revoltante ver alguém lavando a calçada e correndo o risco de ficar sem água qualquer dia desses. Revoltante e triste. E a informação, os alertas da região, a realidade que Bagé enfrenta seguidamente com o racionamento? Sinto dizer, mas Bagé é logo ali e tem chovido aqui praticamente a mesma coisa: nada. 

Pode ser que a calçada precise de limpeza mesmo, mas é bom preocupar-se com o uso da água na sua própria higiene, creio que isso seja mais importante. E não venham dizer que cada um paga pela água que utiliza e faz dela o que bem entende que não é bem assim... Eu quero ver quando a única opção for comprar água mineral pra fazer tudo, se alguém vai ousar lavar a calçada. 

A realidade é triste. Digo, por experiência própria, que não é fácil lembrar de não deixar a torneira aberta enquanto escova os dentes ou demorar uns minutinhos a menos no banho... Mas também não é difícil. É somente uma questão de hábito. Como todo alerta que se vê sobre esse e qualquer assunto que diz respeito à sociedade em questão de se unir pelo bem de todos, a dica é: se cada um fizer a sua parte, já ajuda. Não podemos controlar as chuvas, mas podemos muito bem ser responsáveis em não desperdiçar o que ainda temos a disposição.

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6 comentários:

Anônimo disse...

Muito bom Gislene , Parabens!

Lugiane A.

Unknown disse...

Tem pessoas que estão indiferentes a estiagem que estamos enfrentando! Quem sabe, se aumentassem o valor a ser pago por litro d'água que se utiliza, talvez mudasse alguma coisa. Pq tem gente que só a partir do momento que "toca no bolso" é que "acordam" para a realidade! Triste.

Sônia Faria disse...

Oi Gislene!Geralmente às pessoas valorizam as perdas somente quando sentem o problema na "pele". E, com certeza tudo é uma questão de hábitos e costumes.Como a água no campo está ainda mais escassa do que na cidade, acabei criando algumas atitudes, digamos, politicamente mais corretas,que agora fico o tempo todo me policiando para não desperdiçar água.Lembras da fábula do beija-flor? É aí que me refiro...cada um deve fazer a sua parte!Grande abraço

Carol disse...

Gislene parabéns pelo texto e pela escolha do tema! Não pude deixar de comentar, pois eh um tema super sério e que a sociedade sempre acha ser preocupação apenas do governo. Observo sobre isso a muito tempo e em situações bem cotidianas. Se observar alguém lavando a louça, por ex, geralmente as pessoas deixam a torneira aberta o tempo todo, minhas amigas dizem que eu levo mt mais tempo para lavar, mas não me importo, passo o sabão com a torneira fechada e somente depois abro para enxaguar. Pensando nisso esses dias parei para olhar a doméstica lá de casa... e claro ela deixa a torneira aberta!!! Ta mais que na hora de refletirmos e mudarmos os hábitos!
Abraços

Anônimo disse...

Muuito bom o post, tuudo verdade, as pessoas pensam que porque pagam podem usar o quanto e como querem.. mas podemos comprar aquilo que esta em falta em um supermercado?
Cada um tem de fazer sua parte, eu mesmo tenho cacimba na minha casa, dia desses fui lavar a calçada do pátio e utilizei apenas agua do poço. é tudo questao de costume e fica a dica!

:D

Lúcia disse...

Parabéns pelo tema Gislene, é isso aí temos que nos preocupar não só com o futuro, mas com o agora, esse problema é agora... já há tempos isso me preocupa e quando vejo alguém sem consciência a respeito dessa situação, mais preocupada fico e como tem gente assim! Eles estão espalhados por todos os lados. Semelhante a Carol do post acima tb tenho meus cuidados ao lavar a louça, tomar banho entre outras atividades... e vou propagando os que comigo convivem porque se não um dia acaba mesmo...