Foto e texto: Inês Souza (AI CVPM)
Na sessão da câmara realizada na quarta-feira, 13, cinco votos favoráveis garantiram a vitória do Projeto de Lei nº 04/2010 do vereador Ronaldo Madruga, PP, apresentado em plenário na sessão ordinária do dia 17 de agosto que estabelece normas para atendimentos especiais nas Unidades de Saúde da Família (USFs) em Pinheiro Machado. Ele propôs que gestantes, idosos, crianças e portadores de necessidades especiais possam consultar em qualquer Unidade Básica de Saúde, independente da área de limitação e dando-lhes preferência.
O presidente da Comissão de Constituição e Justiça, vereador Jackson Cabral, PSDB, manifestou-se favorável, após ter ouvido com os colegas do legislativo, a opinião da responsável pela 3ª Coordenadoria Regional do Projeto Estratégia de Saúde da Família de Pelotas, Ilda Heinen, que afirmou não existir nenhuma perda para o município com a aprovação do projeto.
“Foram descartadas as possibilidades de prejuízo para os cofres públicos, tanto de benefício federal ou do estado. Essa garantia levou-me, respeitosamente, à aprovação do projeto de autoria do presidente. Ele estabeleceu atendimento prioritário a esse grupo de pessoas especiais citadas. Em todos os lugares essas pessoas não enfrentarão fila, por lei, então nada tenho contra”, observou Cabral.
Edison Molina, PSDB, também quis dar sua opinião. Revelou que defende a unificação dos postos de saúde e que ainda quer ver todos interligados, pois facilita a consulta para o médico e o paciente. Dizendo-se votar com plena convicção por achar importante, aprovou.
Completou a bancada, Vilson Jorge Morais (Vilsinho), e Ulisses Francescatto que acompanharam os demais. O líder do partido, sugeriu que os médicos façam rodízio, atitude que não incentiva escolhas.
O Presidente da Comissão de Orçamento, Finanças e Controle Externo, Vereador Jaime Lucas, PMDB, ressaltou que após profunda avaliação e a certeza que não havia vinculação de recursos ou rejeição de repasses nem perdas de verbas para o município decidiu concordar. “Gosto de justificar meu voto para esclarecer ao público e afirmo que é importante o atendimento rápido para uma criança ou uma gestante. O que o presidente pede é fundamental e voto sim”, declara Lucas com veemência.
A justificativa do não
Alex Sandro Oliveira (Leco), PT, defendeu sua opinião que foi contrária a dos outros. “Vai gerar problemas por causa da preferência dos pacientes por determinado médico. Enquanto os postos não forem informatizados vai dar confusão nos prontuários, fugindo do controle dos médicos os medicamentos administrados pelos pacientes. Posso até concordar quando todos tiverem ligados à rede. Hoje não”, anunciou o líder do governo.
Adroaldo Azambuja (Dado) e Altevir Behenck (Bananeiro), PDT, posicionaram-se contra.
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